BLOGANDO IDEIAS

Este espaço é um pedaço de mim. Um cantinho onde eu posto minhas reflexões voltadas ao uso significativo da Tecnologia na Educação mas, também, onde sem pretensão, organizo minhas ideias e compartilho minha maneira de pensar.

12 novembro 2009

Como usar as mídias na escola

A utilização das Mídias na Educação independente da proposta ou dos envolvidos deve estar pautada em um planejamento sério e cuidadoso. Engana-se o educador que utiliza as mídias por obrigação ou modismo. O simples ato de fazer uso de uma mídia pedagogicamente não resulta no repasse satisfatório de um conteúdo ou no despertar do interesse dos envolvidos.

As mídias devem ser utilizadas na educação porém, o professor deve ter claro que esta utilização deve partir da necessidade, da clareza de que este ou aquele recurso poderão, de fato, contribuir satisfatoriamente, com o desenvolvimento de uma determinada aula e/ou repasse de um conteúdo.

Segundo MORAN (2007) “A transmissão de informação é a tarefa mais fácil e onde as tecnologias podem ajudar o professor a facilitar o seu trabalho (...). O aluno nem precisa ir a escola para buscar as informações. Mas para interpretá-las, relacioná-las, hierarquizá-las, contextualizá-las, só as tecnologias não serão suficientes. O professor o ajudará a questionar, a procurar novos ângulos, a relativizar dados, a tirar conclusões”. A utilização das mídias pode contribuir com o movimento dialógico em sala de aula, porém, a presença e a ação do professor como mediador deste processo é indispensável pois é ele que irá orientar e instigar o aluno para a busca da aprendizagem e para que esta ocorra de forma satisfatória. Neste processo, o professor não pode ignorar a carga trazida pelo aluno; suas experiências de vida, seus problemas, sua realidade, enfim, suas vivências, as quais, são diferenciadas, heterogêneas. O professor deve sim, buscar e incorporar, de forma criteriosa, abordagens do cotidiano em suas aulas.

MORAN, José Manuel Moran. As mídias na educação Disponível em: . Acesso em: 10 nov. 2009.

05 agosto 2009

Já...

"Já plantei feijão no algodão, caí literalmente de um cavalo e tive a frustrada experiência de tentar pegar um porquinho na mão... Já contei uma piada sem graça, já me vesti de palhaça. Já brinquei de bete-ombro e quebrei uma vidraça. Já liguei de madrugada para pedir perdão. Já dormi sentada, já acampei na casa de uma amiga, já perdi a paciência e estremeci em uma turbulência. Já dancei frevo na chuva, já fui roubada, perdi o ônibus e também, já passei por uma grande decepção. Já cheguei em casa de madrugada, segurando o salto alto na mão. Já dei gargalhadas de doer a barriga, já chorei 2 dias inteiros sem conseguir parar, também já fiz alguém sorrir e alguém chorar. Já fiz amizades que irão durar pra sempre e também conheci pessoas que da minha vida estão ausentes. Já sentei num banco de praça para ler, já tentei me esconder, já tentei fugir do “bicho papão”. Já fiz regime , já passei em concursos e fiz pós graduação. Já acampei no meio do mato, já tirei o sapato para dançar porque estava com um calo no dedão. Já fiz cremes caseiros pra colocar no cabelo, já fiquei de pijama o dia inteiro. Já fui jogadora de vôlei e gandula de futsal =). Já pintei paredes e carreguei tijolos; pintei telas e tentei tocar violão. Já tirei foto com gente famosa, já levei um “não”. Já fiz curso de datilografia, já me cadastrei no blogger, já criei um Orkut, já estou na era digital."

13 abril 2009

Uso do blog na educação

A tecnologia oportuniza a aproximação entre professores e alunos. Através de recursos disponíveis na Web é possível criar verdadeiras comunidades virtuais e permitir que a construção do conhecimento se dê de forma prazerosa, natural e divertida. Uma das possibilidades, por exemplo, é a utilização da ferramenta blog na prática pedagógica, este recurso pode ser um diferencial e auxiliar significativamente no desenvolvimento da escrita, na relação inter-pessoal e ainda, no resgate de valores por vezes esquecidos de serem trabalhados pelo professor.

Segundo STAA (2006): “o blog é um site cujo dono usa para fazer registros diários, que podem ser comentados por pessoas em geral ou grupos específicos que utilizam a Internet. Em comparação com um site comum, oferece muito mais possibilidades de interação, pois cada post (texto publicado) pode ser comentado”.

Por ser um recurso que permite que a produção, a publicação e a interação entre o escritor e o público leitor se dêem em um único ambiente facilita sua administração e também, dinamiza o ambiente. Além disso, o blog também possibilita a inserção de inúmeros recursos, os quais são capazes de torná-lo mais atrativo e dinâmico. Arquivos em áudio, vídeos, imagens e ainda, a alteração de seu modelo são alguns exemplos que podem auxiliar na caracterização desse ambiente virtual estabelecendo, inclusive, a sua identidade.

Criar um blog é muito fácil e rápido, não exige conhecimentos profundos de informática, nem instalação de programas para a publicação e atualização, além de ser possível encontrar na Web inúmeros serviços gratuitos que permitem a publicação dessa nova maneira de se publicar registros e compartilhar idéias.

O blog cria comunidades virtuais as quais, dentro da blogosfera1, se encontram e se unem através de links agrupando-se através de interesses em comum. Unindo-se, se defendendo, expondo e discutindo sobre suas inquietações e ainda, compartilhando produções. Os internautas, através da ferramenta blog, saem do anonimato e se mostram para o mundo, tornando cidadãos críticos e agentes da sociedade e estes reflexos positivos ou não, são manifestados também, no mundo real.

Para MORAN (2006): “a escola pode ser um espaço de inovação, de experimentação saudável de novos caminhos. Não precisamos romper com tudo, mas implementar mudanças e supervisioná-las com equilíbrio e maturidade”.

É importante que o professor permita conhecer e analisar o que o mundo virtual pode proporcionar tendo como foco principal, o enriquecimento de sua prática pedagógica. Adequar-se aos recursos técnicos não basta, é preciso refletir e permitir discussões sobre a utilização destas ferramentas. É preciso ousar e estar disposto a discutir, questionar, construir e navegar pelos mares das possibilidades e, da criatividade.

REFERÊNCIAS

MORAN, José Manoel. Educação e tecnologias: Mudar pra valer! <http://www.eca.usp.br/prof/moran/educatec.htm > acesso em 31/03/2009.
STAA, Betina Von. Sete motivos para um professor criar um blog <http://www.educacional.com.br/articulistas/betina_bd.asp?codtexto=636 , acesso em 31/03/2009.

Wikipedia. Blogosfera. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Blogosfera, acesso em 31//03/2009.

1Termo coletivo que compreende todos os weblogs (ou blogs) como uma comunidade ou rede social

31 março 2009

Eba! De volta ao Mídias na Educação!


Iniciar um curso de tal temática é sempre desafiador pois, vivenciamos um momento único em que não há mais como ignorar as possibilidades e os recursos tecnológicos a que temos acesso. A cada dia que passa somos surpreendidos com novos aparatos tecnológicos, recursos que se em nossa vida pessoal, muitas vezes, precisam de uma análise criteriosa de como utilizá-lo que dirá na Educação!
Paralelo a este cenário temos a escola e, dentro dela, personagens que se deparam com duas realidades. A primeira delas, traz a possibilidade de, fazendo uso da tecnologia, realizar atividades cotidianas com mais facilidade e rapidez. A segunda, no cenário escolar, educadores buscando meios de fazer uso destes recursos de maneira significativa visando enriquecer a prática pedagógica.
Penso que este seja nosso principal desafio. Buscar meios de auxiliar a comunidade escolar neste processo. Processo este que não nos permite mais voltar atrás. Reflexão, discussão e um cuidadoso planejamento devem, mais do que nunca neste momento, ser uma constante na vida de um profissional da educação.

20 janeiro 2009

Start!

Escrever é algo fantástico! Não se escreve quando se quer. Escreve-se no momento em que aquele emaranhado de idéias surge. Neste momento é preciso, de alguma forma, organizar tudo e, algumas vezes, permitir que as pessoas tenham acesso ao resultado.
Estou aproveitando os últimos dias de férias para fazer isso. Sempre ouço por aí que neste período nosso cérebro não é estimulado da forma como deveria. Também, as preocupações são outras: sol, mar, churrascos com a família e com amigos, festerês daqui e dali. Falar de trabalho? Só depois dos 30 dias! Isso se você for um dos felizardos e puder usufruir dos 30.
Pensando nisso tentei não adormecer meu cérebro. Não muito pelo menos. Estudei, li, interagi, aprendi algumas coisas e fiquei com muitas dúvidas também. Penso que agora é o momento de compartilhar o que considero relevante e aproveitar para movimentar este dinâmico, porém, adormecido espaço. Dinâmico... Adormecido? Desculpem a ousadia do termo, mas penso que é o ideal ao momento: - estou “startando”! Ou será "re-startando"?